O Governo do Paraná definiu a proposta de reajuste de 5,79% para os mais de 270 mil servidores estaduais. Por meio de um projeto de lei, a proposta deve ser enviada em julho, para análise dos deputados e deputadas da Assembleia Legislativa do Paraná.

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Se aprovado, a previsão do governo é que o reajuste seja pago a partir de agosto, no fim do mês. Para os professores o aumento deve ser maior, para que o piso estadual do magistério fique igual ao piso nacional. 

A remuneração mínima dos professores, com carga horária de 40 horas semanais, passará de cerca de 3.800 reais para pouco mais de R$ 4.400. Um reajuste de quase 8%. Parte desse recurso vem do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), do Governo Federal.

No total, o salário da categoria será de pouco mais de 6 mil reais, porque a folha dos ativos engloba ainda cerca de 1.600 entre vale-transporte e gratificação. A última vez que o Paraná teve reajuste para os servidores foi em janeiro de 2022, com 3% de variação.

Na pandemia não houve reajustes conforme justifica o Secretário estadual da Administração e da Previdência, Elisandro Frigo.

O reajuste na tabela será aplicado para 134 mil servidores da educação (ativos e inativos, quadro próprio e Processos Seletivos Simplificados).

No caso da educação, a medida impacta tanto os profissionais que ocupam cargos de provimento via concurso público quanto aqueles que ingressaram por meio dos PSS, organizados pela Secretaria de Estado da Educação, para seleção dos profissionais temporários para trabalho no ano letivo corrente.

O estudo técnico conduzido pelo Poder Executivo estima que, se aprovado o reajuste, o impacto aos cofres estaduais será de quase R$ 2 bilhões ao ano. O reajuste de todos os servidores será feito com base na inflação acumulada de 2022. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano em 5,79%.

Reportagem: Lorena Pelanda e Francine Lopes com informações da AEN/PR