Setores do comércio pedem que o decreto estadual que determina quarentena restritiva no estado não seja renovado pelo governo

 Setores do comércio pedem que o decreto estadual que determina quarentena restritiva no estado não seja renovado pelo governo

Foto: Arnaldo Alves /AEN

Entidades ligadas ao comércio e serviços no Paraná pedem ao governo do Estado que não renove a quarentena mais restritiva imposta em algumas regiões por causa do avanço do número casos e mortes por coronavírus. O decreto é válido até a próxima terça-feira (14) e, até agora, o governo não anunciou se será ou não renovado. O pedido para que a renovação do decreto não aconteça representa a Associação Brasileira de Empresários do Paraná (Aepar), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e o Sindicato dos Lojistas do Comércio Estabelecidos em Shopping Centers de Curitiba (Sindishopping).

O argumento dos lojistas é que a decisão cabe às autoridades municipais que, de acordo com o pedido, contam com o apoio da sociedade para reabrir os estabelecimentos de forma controlada. O decreto vigente até a próxima terça-feira (14), prevê restrições mais duras em municípios das regionais de Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Região Metropolitana de Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Toledo, e depois teve incluído o Litoral do Paraná.

O diretor executivo da Abrasel, Luciano Bartolomeu, explica que a renovação do decreto representa o fim de muitos estabelecimentos no estado:

O último boletim com os números do coronavírus no Paraná, divulgado no último domingo (12) pela Secretaria Estadual de Saúde, mostrou que o número de casos registrados num único dia aumentou. De acordo com o boletim, o Estado registrou mais 1729 casos em 24 horas. Os leitos de UTI do Paraná estão com a ocupação em 73%. Na capital paranaense, o índice chegou a 91% no último domingo (12).

Reportagem: Angela Luvisotto

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