STF nega liberdade para policial que fez disparos em posto
Fotógrafo de 32 anos foi atingido e não resistiu
O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido de habeas corpus da defesa do policial federal Ronaldo Massuia Silva. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (14). Massuia está preso e responde pela morte do fotógrafo André Muniz Fritoli, de 32 anos, em maio do ano passado.
O policial federal vai a júri popular, ainda sem data marcada. Massuia abriu fogo dentro da loja de conveniências de um posto de combustíveis, na Avenida Sete de Setembro, no Cristo Rei. Além do fotógrafo, outras três pessoas ficaram feridas.
Na decisão, o ministro reforça que a prisão é fundamental para “a garantia da ordem pública”, diante “da gravidade concreta” do crime. Massuia fez os disparos com a arma fornecida pela Polícia Federal. Naquela madrugada, o agente não estava de serviço.
O ministro cita que os disparos foram feitos em “local público”, com “extrema frieza”, contra vítimas que já estavam “no chão e sem esboçar qualquer tipo de reação”.
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Nunes Marques lembra que os motivos do crime ainda não estão “completamente esclarecidos”. No entanto, até agora, as informações indicam que o policial federal estava “embriagado”, se envolveu em uma “briga anterior” com uma terceira pessoa, “que inclusive já havia saído do local”.
Massuia permanece detido no Complexo Médico Penal.