Técnicas pioneiras ajudam pacientes cardiopatas
Dependendo da gravidade da doença, muitas pessoas não conseguem realizar atividades simples diárias
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Foto: divulgação / Hospital Marcelino Champagnat
Algumas técnicas pioneiras utilizadas por médicos do Paraná têm garantido qualidade de vida a vários pacientes cardiopatas com doenças genéticas. Em muitos casos, dependendo do nível de gravidade da doença, a pessoa tem dificuldade em realizar atividades simples do dia a dia.
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O profissional da área de logística, Rudi Maia, um pouco antes da pandemia da Covid-19, fez um check-up e o eletrocardiograma e exames complementares detectaram um problema genético conhecido como cardiomiopatia hipertrófica assimétrica, quando o coração cresce de forma desordenada, ficando maior que o normal.
A técnica utilizada no Rudi é pioneira no Brasil, denominada embolização septal com ônix. Ela traz menos riscos ao paciente, porque o procedimento utiliza uma cola especial que provoca um fechamento do ramo septal de forma mais controlada. Ele conta que rapidamente já conseguiu sentir diferenças nas atividades diárias.
O médico cardiologista responsável pelo procedimento, Rômulo Torres, explica que o material utilizado nessa nova técnica não é tóxico, nem absorvido pelo corpo, então, os riscos para o paciente são menores e a recuperação mais rápida.
No caso da cardiomiopatia hipertrófica assimétrica, como ela não tem cura, mesmo com os procedimentos, o acompanhamento do paciente deve ser constante.
Reportagem: Leo Coelho