Começam amanhã (sexta, 28), em Curitiba, os testes com o ônibus elétrico no transporte coletivo. O modelo articulado, fabricado por uma montadora chinesa, vai circular sem passageiros, pelas rotas das linhas Interbairros II, Inter 2 e no Eixo Leste/Oeste.

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Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades e é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes.

No médio prazo, até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática.

Além dos ônibus, a migração para a frota elétrica exige uma infraestrutura de apoio, como pontos de recarga dos veículos, conforme explica o prefeito em exercício Eduardo Pimentel.

Na quarta-feira, 28, durante um evento nos Estados Unidos, o prefeito Rafael Greca anunciou a compra de 70 ônibus elétricos, com um investimento de R$ 200 milhões do município.  O presidente da Urbanização de Curitiba, Ogeny Pedro Neto, conta que já tem orçamento previsto para as mudanças necessárias e que o preço da tarifa permanece o mesmo.

Quinze motoristas, entre eles duas mulheres, foram treinados para dirigir o ônibus da  durante o período de testes. Para simular o peso equivalente ao de passageiros, o veículo vai ser carregado com uma espécie de galões de água.

O modelo D11B é um ônibus articulado, de piso baixo, tem carroceria Marcopolo, capacidade para 170 passageiros, autonomia de 250 quilômetros e carregamento de bateria em quatro horas.

A ideia é avaliar a performance do veículo em diferentes características e condições viárias, com a variação de carga a partir do carregamento dos galões com mais ou menos água por determinados períodos.

Reportagem: Francine Lopes