O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) manteve a prisão preventiva do policial federal Ronaldo Massuia Filho. A Primeira Câmara Criminal negou o habeas corpus, por unanimidade, em julgamento realizado ontem à noite (quinta, 16). O policial é acusado pela morte do fotógrafo André Muniz Fritoli.

Na madrugada do dia 1º de maio de 2022, Massuia abriu fogo dentro da loja de conveniências de um posto de combustíveis, matando uma pessoas e deixando outras três feridas.

A advogada Thaise Mattar Assad, que atua na assistência da acusação, explica que a manutenção da prisão não significa a antecipação da condenação. No entanto, ela reforça que o réu preenche os requisitos para que seja mantida a prisão preventiva.

O policial federal Ronaldo Massuia Silva vai ser levado a júri popular, em Curitiba, pelos disparos que terminaram com a morte do fotógrafo André Muniz Fritoli, de 32 anos. A decisão foi publicada na segunda-feira (13) pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da capital.

O caso foi registrado dentro da loja de conveniências de um posto de combustíveis, na noite de 1º de maio do ano passado, na Avenida Sete de Setembro, no Cristo Rei. Por enquanto não há data para a realização do júri popular.

O policial federal responde por homicídio qualificado e outras sete tentativas de homicídio. Além de André Muniz, que não resistiu, mais três pessoas ficaram feridas.