O tomate foi o vilão da mesa dos curitibanos no mês de julho. É o que aponta o levantamento mensal realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o DIEESE. De acordo com os números, o valor da cesta básica subiu mais de 2 por cento no último mês. O acumulado no ano é de quase 8% por cento. O principal responsável pela elevação foi o tão popular fruto que subiu mais de 70% no último mês. E quem cuida da alimentação em Curitiba já começa a se preocupar. Esse é o caso da dona de casa Helena Machado, que procura outras alternativas para fugir do tomate.

Para o economista do DIEESE, Sandro Silva, a alta do tomate já era esperada.

Mesmo apresentando alta, na comparação com as demais capitais brasileiras, o preço da cesta básica em Curitiba foi um dos que menos avançou.

O DIEESE calcula também qual seria o valor ideal do salário mínimo para arcar com as principais despesas das famílias brasileiras. De acordo com o Departamento, os curitibanos precisariam de pelo menos 2 mil quinhentos e dezenove reais para arcar com necessidades como moradia, educação, saúde; além de vestuário, higiene, transporte e previdência social.