Variante inglesa do coronavírus preocupa laboratórios de Curitiba

 Variante inglesa do coronavírus preocupa laboratórios de Curitiba

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

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Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Pelo menos oito casos da variante inglesa do coronavírus foram diagnosticados no mês passado em apenas uma rede de laboratórios de Curitiba.

Segundo levantamento da Fiocruz, 70% dos casos da Covid-19 no Paraná são da variante brasileira P.1, no Amazonas, já classificada como uma ‘variante de preocupação’. Com alta taxa de transmissão, esta nova cepa tem comprometido outros estados do país com alta no número de casos e óbitos.  Agora, a preocupação também aumenta com a Cepa B.1.1.7., do Reino Unido.

O estudo mostrou que, na comparação entre a primeira semana de janeiro com a última semana de fevereiro, houve redução de 16% de exames positivos para Covid-19, e aumento de 700% na identificação da cepa inglesa. Tudo indica que as cepas têm potencial de transmissibilidade alta.  

De acordo com a diretora médica do laboratório Frischmann Aisengart, Myrna Campagnoli, o também resultado vem a partir de exame molecular de RT-PCR.

Ela afirma que, diferente do coronavírus convencional, a nova cepa inglesa demora um pouco mais para ser detectada no exame.

O levantamento aponta que, na penúltima semana de fevereiro, cinco de 483 exames positivos eram da cepa inglesa. Os países da Europa que encontraram casos da variante – possivelmente 70% mais transmissível – entraram em lockdown há mais tempo que o Brasil e vacinaram entre 20 e 50% da população.

Reportagem: Lorena Pelanda

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