Com a expectativa de um novo aumento nas vendas de fogos de artifícios para o Réveillon 2023, o setor estima um incremento de 8% no faturamento neste período. No acumulado com o ano passado, são cerca de 32% de crescimento no setor, segundo a Associação Industrial e Comercial de Fogos de Artifícios do Paraná (Aincofapar). 

O presidente da entidade, Rodolfo Aymoré, indica que, depois de ajustes na lei curitibana nos últimos anos, os clientes voltaram a investir em material pirotécnico para deixar a virada mais brilhante. Os fogos silenciosos visam ao conforto tanto de pessoas com deficiência quanto de animais domésticos e silvestres. Aymoré explica como é o funcionamento desta tecnologia.

O presidente da associação indica que é importante procurar lojas autorizadas. Além de seguir a legislação e as normas de segurança, estes comércios podem indicar os melhores produtos para cada situação e localidade, incluindo questões específicas da região onde o fogos serão soltos, e também em relação a animais e pessoas com maior sensibilidade. Ele lembra que, no dia da festa, deve ser indicado o fogueteiro da rodada.

Do Kiribati, país que se encontra no primeiro fuso horário, à Samoa Americana, que está no último, quase todos os cantos do globo recebem um novo ano tradicionalmente com fogos de artifício. A festa pirotécnica une culturas na esperança por dias melhores.

Em Curitiba é proibida a soltura de fogos de artifício com estampido. Eles podem no entanto ser vendidos. Para diferenciar os produtos nas prateleiras a associação criou selos: verde para os que podem ser usados na capital paranaense e vermelho para os que não podem. 

Reportagem Amanda Yargas