A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) volta, a partir da próxima terça-feira, a discutir o uso de câmeras corporais e dispositivos de GPS nos uniformes e viaturas da Guarda Municipal da capital paranaense. O tema já havia sido debatido no final de outubro, mas, a pedido dos autores da proposta, foi adiada para que o documento fosse ajustado com o Executivo.

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A intenção é que o equipamento possa garantir a produção de prova para a investigação criminal, a segurança na abordagem policial, a avaliação do trabalho policial e o uso legal progressivo da força nas abordagens policiais.

O objetivo é que o material fique armazenado por, pelo menos, um ano. O texto prevê que a câmera fosse acionada no início do trabalho dos guardas e desligada somente no final do turno dos agentes. 

Um dos tópicos da discussão é justamente a privacidade dos profissionais, já que a gravação seria sem interrupções, em todo período de serviço. O documento ainda diz que as câmeras devem ser integradas ao Programa Muralha Digital.Se for aprovada pelos parlamentares, nos dois turnos de votação, e sancionada pelo prefeito Rafael Greca, a lei entrará em vigor 180 dias após a publicação no Diário Oficial do Município.

Reportagem: Leo Coelho