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Voepass devolverá bagagens de passageiros do voo 2283 a familiares

Neste final de semana todos os destroços do avião foram retirados do local do acidente

 Voepass devolverá bagagens de passageiros do voo 2283 a familiares

Foto: Reprodução

A Voepass realiza a limpeza e separação das bagagens de passageiros do voo 2283 antes de devolver os materiais a familiares das vítimas. Neste final de semana todos os destroços do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, foram retirados do local. O material – assim como as malas das vítimas – foi levado para a sede da companhia aérea, em Ribeirão Preto. A ideia é que parte dos objetos auxiliem as investigações do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Conforme o órgão, a tripulação da Voepass perdeu o controle da aeronave durante o voo em rota. A conclusão foi divulgada na semana passada em novo relatório do Cenipa e corrige o que foi anunciado logo depois do acidente – que a aeronave teria perdido altura subitamente, e colidido contra o solo, matando instantaneamente todas as 62 pessoas a bordo.

A atualização do Cenipa se baseou em dados do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites, da Universidade Federal do Alagoas, que identificou três possíveis cenários climáticos que podem ter contribuído para a queda do avião: turbulência, formação de gelo por ciclone extratropical, e fumaça de queimadas. Assim, antes da queda, a aeronave ATR-72 enfrentou uma zona meteorológica muito crítica por nove minutos, com temperaturas de 40 graus abaixo de zero, e a partir daí, a velocidade do avião foi reduzindo progressivamente, até perder sustentação. O relatório final da FAB deve ficar pronto em setembro.

Os familiares das vítimas terão direito ao pagamento de uma indenização obrigatória. A garantia vale para todos os aviões que circulam pelo país e funciona como um DPVAT da aviação. O valor é fixo e pode chegar a R$ 102 mil por pessoa. De acordo com o advogado Maurício Pinheiro, o seguro é sempre acionado em caso de acidentes.

Além da indenização obrigatória, podem existir discussões por danos morais e materiais. Até o impacto das investigações podem influenciar em futuras decisões judiciais. Quem tem tomado à frente na cobrança por celeridade nos trabalhos da Voepass é Fátima Albuquerque, mãe de uma das vítimas médica Arianne Risso, de 34 anos.

Para especialistas que acompanham o caso, a Latam que emitiu parte das passagens também pode ser responsabilizada.

Reportagem: Leonardo Gomes

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Olívia Marques

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