Em um momento econômico crítico, de enxugamento de mão de obra e de custos nas empresas e indústrias, o absenteísmo – que engloba faltas e afastamentos por parte do trabalhador – é um dos principais agravantes. Em 2014, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), se somados os dias de afastamento e faltas de todos os trabalhadores, o Brasil teve 35 milhões de dias parados.

O absenteísmo causa perdas diretas – as financeiras – quando é necessário, por exemplo, contratar um trabalhador para substituir o afastado, ou, as indiretas, quando

um colaborador acaba acumulando funções e assumindo o trabalho de um colega. Há, ainda, que se considerar todo o treinamento necessário para a substituição, além do pagamento de quem está afastado.

Com uma metodologia correta, a empresa consegue descobrir qual é a principal causa que leva aos afastamentos. Por exemplo: se for detectado que são problemas osteomusculares, é possível a adaptação dos postos de trabalho ou promoção de ações de saúde e prevenção para diminuir o problema.

Ouça a entrevista com Juliana Cipriani, coordenadora de segurança e saúde do Sesi no Paraná.