Inquérito que investiga se Lula cometeu crimes de corrupção e lavagem de dinheiro já teve prazo prorrogado seis vezes

A Polícia Federal foi autorizada seis vezes a prorrogar o prazo para concluir o inquérito que investiga se o ex-presidente Lula cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por meio da empresa de eventos LILS Palestras. De acordo com as investigações, a empresa do petista recebeu 9 milhões e 300 mil reais das principais empreiteiras do país, sem a comprovação de que todas as palestras foram realizadas mesmo após o pagamento. O inquérito foi instaurado em novembro de 2015 e, nos pedidos, os investigadores não informam de forma detalhada o motivo das prorrogações.

A PF apenas diz que precisa de mais prazo devido à grande quantidade de material apreendido durante a 24ª fase da Lava Jato, deflagrada em março de 2016. No início das investigações, o procedimento estava nas mãos do delegado Márcio Anselmo.

No entanto, em junho deste ano, o delegado Dante Pegoraro Lemos assumiu o inquérito policial, depois que Anselmo foi transferido para Vitória, no Espírito Santo. A última movimentação do procedimento criminal é do dia 21 de setembro deste ano quando a Polícia Federal anexou aos autos dois novos depoimentos prestados pelo ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e pelo ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar. Pinheiro, que foi ouvido no dia 19 de setembro, reafirmou que pretende colaborar com as investigações, mas considerando o estágio de negociação de acordo de delação premiada, a defesa orientou que o cliente permanecesse em silêncio.

Em poucas palavras, o ex-executivo da OAS apenas informou que os pagamentos de palestras contratadas do ex-Presidente da República e as doações ao Instituto Lula, serão objeto de anexos no âmbito da colaboração. Após a conclusão do inquérito relacionado à LILS Palestras, as informações são enviadas ao Ministério Público Federal. Na sequência, os procuradores podem apresentar denúncia ao juiz Sérgio Moro, que decide se abre ou não uma nova ação penal contra Lula.

 

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