A Justiça Eleitoral investiga denúncias de irregularidades em material de campanha apreendido no galpão de um candidato. O local, que fica no bairro Portão, é usado pela campanha do governador Beto Richa (PSDB) e supostamente estaria armazenando também material contra outros candidatos.

Também foi aberta uma investigação criminal por invasão de propriedade contra Maurício Requião, Thadeu de Mello e Silva, Leônidas Chaves Filho e outras quatro pessoas. Eles estavam no lugar para acompanhar o cumprimento de um mandado de busca e apreensão da Justiça Eleitoral. No entanto, a PM foi chamada pois eles não tinham autorização judicial para entrar no imóvel.

Houve a informação inicial de que a polícia teria dado voz de prisão aos envolvidos mas, segundo o Tenente Carlos Assunção, ninguém foi preso.

 

Após a chegada da polícia, um oficial da Justiça Eleitoral e representantes da OAB entraram no lugar. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), foi apreendida apenas uma caixa com material impresso contra a candidata Gleisi Hoffmann (PT), mas o TRE não confirmou se o material é irregular.

Procurado pela reportagem da BandNews, o coordenador da campanha de Beto Richa, Eduardo Sciarra (PSD), confirmou que o local é usado para a confecção de placas e cavaletes do candidato, mas afirma que não há nenhuma irregularidade nas atividades da empresa.

Ele disse ainda que foi registrado um boletim de ocorrência pela invasão da propriedade.   Sobre a denúncia de que haveria no local material apócrifo de cunho eleitoral, a Secretaria de Segurança Pública informou que não foi encontrado nenhum tipo de material com essa característica.