Pesquisadora da UFPR propõe ciclovia que liga cinco campi da universidade
Uma pesquisa da Universidade Federal do Paraná mostra que 27% dos alunos, professores e servidores entrevistados usam bicicleta para chegar à instituição. No levantamento, que ouviu seiscentas pessoas, os entrevistados apontaram a falta de segurança e a ausência de ciclovias como principais dificuldades no percurso. Entre os entrevistados, 61% classificaram as ciclovias de Curitiba como insuficientes.
A pesquisa foi feita pela hoje engenheira civil Thaísa Gondek enquanto ela ainda era estudante da UFPR. Como resultado do trabalho de conclusão de curso, a pesquisadora apresentou um projeto para ligar cinco campi da universidade por meio de uma ciclovia. A proposta é usar parte da malha cicloviária que já existe em Curitiba junto aos trechos construídos pela prefeitura em 2015. A escolha do trajeto de conexão dos campi considerou alguns fatores, como explica a engenheira civil Thaísa Gondek.
Pelo projeto, faltam apenas 4 quilômetros para que a ciclovia contorne os cinco prédios da universidade. Thaísa explica que alguns trechos do percurso precisam de obras simples de reforma para abrigar os ciclistas.
Entre os entrevistados que usam a bicicleta todo os dias para chegar à UFPR, 92% disseram que a infraestrutura sugerida no projeto atenderia bem os trajetos percorridos. O projeto de Thaísa começou em 2014, como iniciação científica no projeto de extensão Ciclovida, coordenado por José Carlos Belotto, na UFPR.
Pouco depois, a proposta foi apresentada por ela durante o trabalho de conclusão de curso de Engenharia Civil. Os estudos para viabilizar a proposta foram feitos com o apoio do Ippuc – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba. A implantação do projeto depende, agora, da prefeitura da capital.