1,5 milhão de paranaenses têm acesso insuficiente à água
É isso que aponta o novo estudo do Instituto Trata Brasil
Um milhão e meio de paranaenses têm acesso insuficiente à água. O novo estudo do Instituto Trata Brasil, feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, aponta que 13% da população costuma passar mais de 24 horas sem o abastecimento.
O levantamento mostra também que aproximadamente um milhão de pessoas têm dificuldade de acesso aos serviços básicos, como coleta de esgoto, abastecimento de água potável e banheiro. A presidente executiva do Trata Brasil, Luana Pretto, lembra que a situação afeta principalmente a população vulnerável.
A busca por fontes alternativas de abastecimento pode levar a uma série de doenças. Já a falta de saúde afeta diretamente a produtividade e o acesso à educação. Luana defende que o saneamento básico deveria ser uma prioridade nas políticas públicas.
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Segundo a pesquisa, os jovens com menos de vinte anos de idade, pretos, pardos e indígenas são os mais prejudicados. Em nível nacional, quase metade das casas do país tem algum tipo de privação de saneamento. A situação é mais grave no Amapá, em Rondônia e no Pará, lugares em que mais de 40% da população não tem acesso aos serviços básicos.
Reportagem: Larissa Biscaia