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3.600 pessoas aguardam por transplantes de órgãos no Paraná

Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado nesta sexta-feira (26)

 3.600 pessoas aguardam por transplantes de órgãos no Paraná

Foto: divulgação / Central Estadual de Transplante

Cerca de 3.600 pessoas estão na fila de espera para transplante de órgãos no Paraná. Deste total, 2.011 pacientes aguardam por um rim, 1.280 precisam de córneas, 241 necessitam de fígado e 29 paranaenses aguardam por um transplante de coração. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que reforça a importância da doação neste dia 27 de setembro.

A data foi constituída com objetivo de promover a conscientização da sociedade sobre a importância da doação. O Brasil tem o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo e o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos transplantes no País. No Paraná, o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, é referência em Nefrologia e transplantes. 

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Entre 2001 e 2024 foram realizados 2.947 transplantes no local. Nesse ano foram mais de 150 procedimentos. Mas esses números poderiam ser bem melhores. O índice de rejeição para doação de órgãos no hospital é de 40% por cento. A falta de conscientização da população, provoca a morte de milhares de pessoa na fila de espera, como explica o médico nefrologista, Carlos Marmanillo

Jucimara dos Santos de 25 anos há 5 faz hemodiálise no hospital. Em 2019 descobriu uma doença grave e precisou tirar os rins. Enquanto aguarda por um doador a rotina da jovem é estressante e cansativa. 09.26 – DIA DOACAO ORGAOS –02

Por duas vezes, Jucimara conseguiu doadores, mas os órgãos não tiveram compatibilidade. Mesmo assim, a jovem ainda tem esperança em conseguir um novo rim.

Para a Jucimara sair da fila de espera o mais rápido possível, as pessoas precisam ter empatia. Ainda de acordo com o médico, o alto índice de rejeição das famílias na hora de fazer a doação, incluem medo, convicções religiosas, mitos urbanos e falta de confiança no sistema de saúde.

Na doação de órgãos de pessoas falecidas são obtidos rins, coração, pulmões, pâncreas, fígado, intestino e tecidos como córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias. Após efetivada a doação, a Central de Transplantes do Estado é comunicada e através do registro de lista de espera seleciona seus receptores mais compatíveis entre os pacientes que necessitam de um transplante.

Reportagem: Marlon Santiago

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Mariana Godoi

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