Sexta-feira é dia de grandes liquidações
Na região central da cidade, que concentra muitas lojas desse tipo, a movimentação é grande, porém menor do que a registrada em outros anos. Muitos estabelecimentos abriram cedo, às sete ou até mesmo às seis da manhã, e vários funcionam num esquema de revezamento: apenas dez ou vinte clientes entram por vez e podem ficar o tempo que quiserem na loja. Entre os vendedores, prevalece o otimismo, apesar de a maioria dos clientes entrar para compra um só item. Mas mesmo em ano de crise teve quem aproveitou. O engenheiro José Carlos acordou às cinco da manhã, foi à loja com a avó dele e ganhou dela tudo o que faltava para mudar para a casa nova.
O engenheiro alugou um caminhão para fazer o frete de tudo que ele comprou. Isso porque, vale lembrar, as lojas não realizam a entrega dos itens comprados hoje. O gerente Deive Paiva trabalha numa rede de lojas que realiza a liquidação há 23 anos. Ele comemora o movimento de clientes, mas afirma que a crise impactou nas vendas.
Em alguns estabelecimentos, as promoções continuam durante o fim-de-semana, mas estão sujeitas aos limites do estoque. Nesta sexta-feira, várias lojas que abriram mais cedo também fecham antes do horário normal.