Prisão de dirigentes da Interlaken vence nesta segunda-feira
O grupo de dirigentes da agência de turismo Interlaken deve deixar a prisão nesta segunda-feira (18).
Hoje vence o prazo da prisão temporária – de cinco dias. Lúcia, Marselle e Regina Fontoura, além de Augusto Benzi, foram detidas na última quinta-feira. A suspeita é de estelionato, associação criminosa, propaganda enganosa e indução do consumidor ao erro. Isso porque mais de duzentas pessoas foram lesadas pela empresa que, nos últimos meses, vendeu pacotes de viagem, mas não os entregou aos clientes.
O prejuízo total estimado é de R$ 2 milhões. Na semana passada os passaportes dos quatro foram apreendidos, para evitar que eles possam deixar o país. Agora, a Polícia Civil espera a quebra do sigilo bancário dos envolvidos, para descobrir o destino do dinheiro arrecadado com as vendas. É o que explica o delegado Guilherme Rangel, da Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor.
Mesmo assim, o delegado admite que dificilmente será possível ressarcir de maneira integral todos os prejudicados. De acordo com a polícia, nenhum dos suspeitos possui em seu nome bens de alto valor. Outras duas empresas também são investigadas por suspeita de envolvimento no esquema – uma de turismo e outra de construção. As duas sócias-proprietárias, a diretora e o outro dirigente alegam que fecharam as portas da Interlaken devido a crise econômica.
No entanto, para a polícia, eles agiram de má-fé e sabiam – desde 2014 que não poderiam honrar com todos os compromissos. Mesmo assim, continuaram vendendo passagens e hospedagens.