Richa afirma estar tranquilo com as investigações da Operação Publicano

Foto: Agência de Notícias do Paraná
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O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), disse que uma possível abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre os desvios de verba na Receita Estadual do Paraná é um procedimento normal, já que na Constituição Federal os governadores têm foro especial. Richa diz que ainda não teve acesso a todo processo. No dia 21 de janeiro o STJ recebeu da  Procuradoria-Geral da República um pedido de investigação da participação de Richa na Operação Publicano. Em depoimento de delação premiada, o auditor fiscal, Luiz Antônio de Souza afirmou que parte do dinheiro desviado da Receita Estadual, cerca de 4 milhões de reais, serviu para abastecer a campanha nas eleições de 2014. Nesta terça-feira Richa se defendeu das acusações e disse que todas as prestações de contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Ainda segundo o delator, o ex-delegado chefe da Receita Estadual, em Londrina, era quem coordenava todo o esquema. No entanto, segundo as investigações, Lima recebia ordens de Luiz Abi Antoun, parente do governador. A operação, conduzida pelo Ministério Público do Paraná, foi deflagrada em março do ano passado e desde então já seis ações penais já foram abertas. Pelo menos 200 pessoas, entre auditores fiscais, empresários e contadores já foram denunciados. O nome do governador Beto Richa também foi mencionado durante a operação Quadro Negro, que apura o desvio de aproximadamente R$20 milhões de reais destinados a obras de escolas estaduais do Paraná. De acordo com as investigações, o governo do estado teria autorizado o repasse de aditivos à Construtora Valor, responsável pelas obras nas escolas, mesmo sabendo que a empresa não estava cumprindo os prazos estabelecidos em contrato. A Construtora é acusada de desviar R$ 18 milhões de obras em escolas no Paraná. O governador esclareceu que todas as medidas cabíveis quanto às irregularidades estão sendo tomadas.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o dinheiro era desviado por meio de falsas medições nas obras tocadas pela Valor. Os fiscais da secretaria de educação liberavam o dinheiro, atestando que a obra estava no cronograma, sendo que, muitas vezes, ela mal havia começado. O Gaeco estima que pelo menos R$6 milhões foram distribuídos em propinas. Entre os nomes citados estão também o de deputados, secretários e um conselheiro do Tribunal de Contas.

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