Curitiba confirmou o primeiro caso de Zika Vírus neste ano. A paciente, que pegou a doença no Rio de Janeiro, já foi tratada e não apresenta mais o vírus ativo. Segundo o secretário municipal de Saúde, Cesar Titton, a maior parte dos cuidados com a paciente e até na região onde ela mora é tomada antes mesmo da confirmação da doença.

Na suspeita de contaminação por Zika ou Dengue, é feito um bloqueio em um raio de 300 metros ao redor da casa da pessoa para verificar imóveis que possam ter focos do mosquito Aedes Aegypti. Apesar do caso confirmado ser autóctone, ou seja, a paciente não foi infectada em Curitiba, o medo é que o vírus trazido no corpo possa contaminar os mosquitos e, consequentemente, transmitir para outros moradores da cidade. A pessoa que já contraiu a doença também tem que usar repelente para evitar a picada do mosquito.

A Secretaria Municipal também divulgou o número de casos confirmados de Dengue em 2016. Já são 106 casos da doença na capital paranaense desde o começo do ano. Todos os pacientes vieram contaminados de outras cidades. No ano passado, nos primeiros cinco meses de 2015, entre 1º de janeiro e 15 de maio, foram 113 casos confirmados. Também não há registro de casos autóctones de dengue em Curitiba neste ano. Segundo o secretário Cesar Titton, todos os casos chegam ao conhecimento da saúde pública.

Em 2015, foram registrados 741 casos na capital. Três pessoas contraíram a doença na própria cidade. A maioria das pessoas ficaram doentes em cidades com epidemia, como Paranaguá, no Litoral do Paraná, e Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado. O Paraná tem 11 cidades com epidemia de dengue. A Organização Mundial da Saúde considera epidemia quando uma cidade tem ao menos 300 casos a cada 100 mil habitantes.