Licença concedida pelo IAP pode impedir o fechamento da Usina de Xisto, em São Mateus

Foto: Divulgação: Usina de industrialização do Xisto (SIX) da Petrobras em São Matheus do Sul
Foto: Divulgação: Usina de industrialização do Xisto (SIX) da Petrobras em São Matheus do Sul

Uma licença concedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) à Petrobras é a esperança do governo do estado de manter em funcionamento a Usina de Xisto da Petrobras, em São Mateus do Sul. A autorização para ampliação da atividade de industrialização de xisto e de aperfeiçoamento da eficiência no tratamento de resíduos foi entregue hoje (18) pelo governador Beto Richa.  A crise enfrentada pela Petrobras, que obriga a estatal a cortar investimentos, alimentou neste ano suspeitas de que a Usina de Xisto de São Mateus do Sul, a SIX, seria fechada. Há algumas semanas, autoridades estaduais e municipais iniciaram uma mobilização para evitar que a unidade paranaense esteja na lista de cortes da estatal petrolífera. O gerente geral da Usina de Xisto, José Alexandrino Machado, saiu do Palácio Iguaçu sem falar com a imprensa na manhã desta quinta-feira (18). Mas na solenidade de entrega da licença, disse que a autorização chega no momento em que a Petrobras exige de todas as unidades de operação aumento dos seus desempenhos econômico-financeiros. De acordo com o gerente, a licença ambiental é apenas o primeiro passo, mas abre a perspectiva de oferecer à estatal uma solução para desonerar o custo das refinarias.

O governador Beto Richa destacou a importância da unidade da Petrobras para o Paraná.

Em nota recente, a Petrobras negou a possibilidade de desativação da usina. Em reunião com o governador Beto Richa, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, também disse não haver estudos confirmando a necessidade de fechamento. Mas segundo o prefeito de São Mateus do Sul, Clóvis Ledur, é a reação da comunidade paranaense que pode impedir o encerramento das atividades. Uma comissão agora deve apresentar ao Ministério de Minas e Energia um estudo de viabilidade da unidade de xisto e do projeto licenciado.

Segundo o presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, duas licenças autorizam a implantação de um projeto que deve aumentar o volume de xisto industrializado e a eficiência no tratamento e reaproveitamento de resíduos.

A implantação do projeto, no entanto, depende também de investimentos de valor desconhecido e que ainda não foram confirmados pela Petrobras. Atualmente, a Usina de Xisto recolhe aproximadamente R$ 98 milhões em impostos e royalties. Desse total, R$ 20 milhões ficam em São Mateus do Sul e R$ 60 milhões são repassados ao Governo do Paraná. O valor destino a São Mateus do Sul representa 48% da renda do município, que tem 45 mil habitantes. O projeto de ampliação da unidade prevê um aumento de utilização de lastro oleoso de refinaria de 40 toneladas/dia para 360 toneladas/dia. Com isso, a produção de óleo combustível poderá aumentar de 608 toneladas/dia para 890 toneladas/dia.

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