As primeiras ações contra os governos municipal e estadual começaram a aparecer, por conta dos prejuízos causados pela greve do transporte coletivo. A Associação dos Bares e Casas Noturnas deve protocolar até sexta (30) um processo contra o poder público, alegando que teve grandes perdas principalmente na segunda e terça-feira, quando nenhum ônibus rodou por Curitiba. Segundo o presidente da entidade, Fábio Aguayo, muitos empresários não conseguiram nem abrir os bares e restaurantes, por falta de funcionários.

Por outro lado, a Associação Comercial do Paraná, que representa a maior parte dos empresários, afirmou que não pretende recorrer à justiça contra as perdas. O maior questionamento das associações, de um modo geral, é quanto as multas que a justiça cobra do sindicato dos motoristas e cobradores, mas que dificilmente são pagas.

Ainda não há previsão se outras entidades de classe vão entrar na justiça contra perdas provocadas pela greve. Nas indústrias, a produção e o movimento de funcionários caiu 50% nos dois primeiros dias de paralisação.