Prefeitura testa novas tecnologias para substituir cartões do EstaR; início do serviço não está definido
Os testes de uma nova tecnologia para substituir os cartões do EstaR, o Estacionamento Rotativo em Curitiba, já terminaram, mas ainda sem uma previsão de quando será implantada. Ao longo do ano passado, a Prefeitura da capital testou dois serviços que podem facilitar quem para o carro nas ruas: o Pango, com base em um aplicativo de celular; e o C-Park, com um pequeno equipamento digital colocado no painel do carro. Ambos foram testados por 90 dias, e tiveram uma aceitação que não agradou a todos os usuários, de acordo com o coordenador de fiscalização da Secretaria Municipal de Trânsito, Márcio Souza.
Houve ainda a possibilidade de uma terceira tecnologia, com a colocação de um sensor no para-brisa do carro. No entanto, este dependia de uma obra na calçada para a colocação de outros sensores, e acabou descartada. Para os ouvintes da BandNews FM, os atuais cartões do EstaR não devem ser totalmente substituídos por uma nova tecnologia. O engenheiro Luis Gustavo Pereira acredita que um pode complementar o outro.
Já o cerimonialista Leonn Ricardo da Silva vai além, e se preocupa com os turistas que vem à Curitiba. Para ele, a tecnologia pode dificultar o estacionamento de quem está apenas de passagem por aqui.
A tecnologia do aplicativo para celular já está disponível em algumas cidades brasileiras, uma delas na Grande Curitiba. Em Araucária, o serviço começou em 2010 com o nome de “Mobilicidade”, com a venda física e virtual de créditos. Esta mesma tecnologia é adotada também em capitais como Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Já aqui em Curitiba, a modernização do Estacionamento Rotativo ainda pode demorar um pouco, segundo a Setran.
Por outro lado, a Prefeitura de Curitiba descartou completamente a possibilidade de uso de parquímetros eletrônicos, como os que existem em Londrina e Florianópolis. A Secretaria Municipal de Trânsito diz que seria preciso fazer diversas obras nas calçadas para acomodar o novo mobiliário. Já as duas tecnologias testadas foram completamente bancadas pelas empresas.