Defesa de piloto paranaense preso no Peru pede liberdade provisória

É o segundo caso de aeronoves abatidas na região. Em 2001 uma missinonária norte-americana e o filho dela morreram depois que a aeronave foi atacada pelas forças aéreas peruanas. (Foto: Divulgação/Fuerzas Armada Peru)
É o segundo caso de aeronoves abatidas na região. Em 2001 uma missinonária norte-americana e o filho dela morreram depois que o avião onde estavam foi derrubado pelo exército. (Foto: Divulgação/Fuerzas Armada Peru)

A defesa do piloto paranaense Asteclínio da Silva Ramos, preso no último dia 14 de abril, por um suposto envolvimento com tráfico de drogas, viaja neste domingo (31) para o Peru. A família pede a liberdade provisória do piloto.

Na ocasião, o avião que ele pilotava foi abatido por um helicóptero da Força Aérea Peruana, com a justificativa de que poderia estar transportando drogas. Segundo a defesa, o procedimento foi ilegal. O advogado Rodrigo Faucz, explica que vai pedir para as autoridades peruanas que Asteclínio responda ao processo em liberdade.

No momento do ataque o avião passava por uma área “no fly”, ou seja, com tráfego aéreo restrito. Segundo o advogado, a pessoa que contratou Asteclínio teria mostrado documentos que davam autorização o avião a passar por esta zona de tráfego limitado.

A defesa ainda alega que, mesmo estando em uma área não permitida, o helicóptero da força aérea peruana não poderia atirar contra o avião.

O advogado Rodrigo Faucz conta que a ação foi ilegal e que não foi encontrado nenhum tipo de droga no avião. Ele teme que as investigações sejam manipuladas na tentativa de justificar o abate.

Asteclínio é piloto civil e estava na Bolívia porque tem interesse em estudar medicina no país. Lá ele foi contratado para fazer um voo até o Peru. Ele iria levar uma pessoa a bordo e pegaria um outro passageiro no caminho. Quando o avião pousou no local combinado para transportar o segundo passageiro, a pessoa não se encontrava na pista combinava. O piloto, então, decolou novamente – mas aproximadamente dois minutos depois um helicóptero da força aérea peruana abateu o avião.

Asteclínio foi ferido no abdômen e ficou um mês internado no hospital. O brasileiro ainda está com bala alojada no corpo, já que o hospital onde ele foi atendido alegou que não tem condições técnicas para fazer o procedimento cirúrgico. Há duas semanas ele foi transferido para um presídio na cidade de Satipo.

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