Expectativa do TRT é que situação do transporte coletivo seja normalizada até o início da noite
A justiça determinou que os ônibus voltem a rodar imediatamente em Curitiba, mas o advogado do sindicato dos trabalhadores, Elias Matar Assad, afirma que os funcionários não vão voltar a trabalhar até a audiência terminar. Pelo facebook ele escreveu: “A situação é a mesma, ou seja, a Desembargadora não mudou o despacho que publiquei”. Porém, uma mensagem publicada no twitter do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná diz o contrário: “A desembargadora Ana Carolina Zaina reafirmou que a ordem é para o retorno imediato de 30% dos ônibus; 40 % nos horários de pico”. Ela falou ao vivo na BandNews:
Até agora não houve acordo. Mais informações ao vivo na rádio BandNews.
A audiência de conciliação é realizada no TRT entre os gestores do transporte público de Curitiba e Região Metropolitana, trabalhadores e classe patronal para tentar intermediar as reivindicações dos motoristas e cobradores, que estão em greve desde a meia noite de hoje. Nenhum ônibus do transporte coletivo circula pela cidade desde a madrugada de hoje.
A paralisação afeta 2,3 milhões de passageiros da Rede Integrada de Transporte da capital, que também atende 13 municípios da região metropolitana. A greve também atinge setores como a saúde e o transporte particular. O ambulatório do Hospital Evangélico, por exemplo, que funciona em unidade separada da instituição, teve de suspender quase todas as consultas, por falta de funcionários que, sem condução, não conseguiram chegar ao trabalho.
Os motoristas pedem aumento salarial de 16% e os cobradores de 22%, mais a inflação. As empresas já afirmaram que não tem como cobrir o pedido deles.