Família e amigos de estudante morta em troca de tiros no Santa Cândida farão passeata na próxima terça-feira
Os familiares e amigos da estudante Bárbara Alves, de 16 anos, que morreu nesta quarta-feira (1) vão fazer uma passeata na próxima terça-feira (7). A jovem foi baleada nas costas em uma suposta troca de tiros entre policias militares e assaltantes.
O ato será na Igreja do Santa Cândida. Um evento, com o nome de “Barbara Eterna” foi criado no Facebook para reunir os amigos e pedir que o caso seja esclarecido. Os três policiais militares envolvidos na morte de uma estudante foram afastados dos trabalhos nas ruas.
Só o Instituto de Criminalística poderá afirmar se o disparo foi feito pelo bandido ou por algum policial. O laudo, de acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESP-PR), deve sair em até 30 dias.
Segundo a PM, os policiais afastados vão passar por um acompanhamento psicossocial. Já a Polícia Civil informou que a Delegacia de Furtos e Roubos trabalha na investigação, mas ainda não vai se pronunciar sobre o assunto. Até o momento, ninguém foi preso. O coronel Nerino de Brito, do 1º Comando Regional da PM, explica que várias versões diferentes foram relatadas à Polícia Militar, que instaurou um inquérito.
A confusão começou depois que um restaurante na Rua João Wislinski, no Bairro Santa Cândida, foi assaltado. O dono do restaurante, Ênio Giovanella, conta que três policiais militares – à paisana – almoçavam no local, perceberam o assalto e então o tiroteio começou.
O tiro perfurou o pulmão e o tórax de Bárbara, que saía da escola quando houve a tentativa de assalto, a poucos metros de onde ela estava. Ela foi encaminhada em estado grave ao Pronto do Socorro do Hospital Cajuru, mas morreu minutos depois.