Dificuldades em perícia atrasam processo judicial sobre mortes na UTI do Hospital Evangélico

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Médica Virgínia de Souza e sete ex-funcionários são réus no processo. Foto: Divulgação

Dificuldades para dar prosseguimento ao trabalho de perícia estão atrasando o processo judicial que trata das mortes na UTI do Hospital Evangélico. Depois de o governo do Estado ter se negado a pagar os honorários de uma perícia particular, no valor de R$ 220 mil, agora os peritos do Instituto Médico Legal se declaram suspeitos.

Em resposta a uma consulta feita pelo Ministério Público sobre as condições técnicas da instituição, o IML do Paraná informou que é habilitado, mas que os médicos especialistas se consideram impedidos de fazer o trabalho. Eles alegam que ou têm relação de amizade com a médica Virgínia Helena Soares de Souza, uma das acusadas, ou já trabalharam no Hospital Evangélico.

O processo judicial prevê perícias feitas por especialistas em anestesiologia e medicina intensiva nos prontuários de sete pessoas que morreram na UTI do Hospital Evangélico entre janeiro de 2006 e fevereiro de 2013. O Ministério Público Estadual vai insistir na necessidade da perícia, que poderia ser feita por IMLs de outros estados ou por especialistas particulares. Agora cabe ao juiz da 2.ª Vara do Júri de Curitiba, Daniel Ribeiro Surdi de Avelar, decidir como resolver esse impasse.

A médica Virgínia de Souza e sete ex-funcionários do hospital são os réus no processo. A acusação é de que a morte de pacientes da UTI seria antecipada para abrir novas vagas na unidade intensiva. No final de 2013 foram encerradas as audiências com testemunhas de defesa e de acusação. A expectativa era de que os réus começassem a prestar depoimento em maio deste ano, mas até agora eles não foram ouvidos, à espera das perícias.

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