“Chegou a hora da atitude de cada um”, diz secretária sobre mudança para bandeira amarela

 “Chegou a hora da atitude de cada um”, diz secretária sobre mudança para bandeira amarela

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A Secretaria Municipal da Saúde faz um apelo para que a população tome decisões seguras e colabore para a manutenção da bandeira amarela em Curitiba. As medidas de restrição de circulação para o controle da pandemia do coronavírus foram flexibilizadas nesta terça-feira (18). Bares, feiras livres, parques e praças, por exemplo, podem retomar as atividades desde que cumpram os protocolos sanitários.

De acordo com a Prefeitura de Curitiba, as medidas podem ser revistas a qualquer momento caso os indicadores piorem e coloquem em risco o sistema público de saúde.

Em entrevista à BandNews FM Curitiba, a secretária municipal da Saúde reforça que a atualização da bandeira de alerta não significa a volta à normalidade. A população deve manter o distanciamento social, o uso da máscara e a higienização das mãos. A atenção deve ser redobrada para aqueles que compõem ou convivem com grupos de risco. Segundo Márcia Huçulak, é um momento de autorresponsabilidade:

De acordo com a Prefeitura de Curitiba, o monitoramento diário do Comitê de Ética Médica continua atento às mudanças. São nove indicadores avaliados, entre eles a taxa de transmissão, o número de casos ativos e a disponibilidade de leitos de UTI para pacientes com covid-19:

A Secretaria Municipal da Saúde apresentou números positivos da pandemia do coronavírus como justificativa para flexibilizar as medidas de restrição de circulação. A taxa de replicação do vírus, que chegou a ser maior do que 4, agora está abaixo de um. Ou seja, nem toda pessoa infectada passa a doença adiante porque, em geral, as pessoas com quadros respiratórios ou sintomas compatíveis com a covid-19 têm respeitado o isolamento domiciliar por 14 dias.

Segundo Márcia Huçulak, o número de casos ativos, que chegou a 8 mil em julho, caiu pela metade:

Sobre a retomada das aulas presenciais, a secretária da Saúde afirmou que o assunto ainda precisa ser estudado. As crianças e adolescentes, apesar de não estarem entre os mais afetados pela Covid-19, são vetores do coronavírus. Além disso, a volta às aulas colocaria em risco professores e profissionais da Educação.

Márcia Huçulak também destacou que os municípios da região metropolitana continuam o monitoramento e o gerenciamento da pandemia em conjunto. Semanalmente, a Associação dos municípios da região metropolitana de Curitiba (Assomec) se reúne virtualmente para definir os próximos passos.

Reportagem: Angelo Sfair

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