Plantio de feijão é encerrado com expectativa de 537 mil toneladas
O boletim também registra que a colheita da soja já se encaminha para o final
O plantio dos 272 mil hectares da segunda safra de feijão é encerrado. No Paraná, a expectativa de colheita é de 537 mil toneladas. Mesmo com o bom desenvolvimento, março pertence à entressafra, por causa fatores climáticos, por exemplo, o que causou o preço elevado. No período de 14 a 18 de março, o produtor recebeu, em média, R$ 302 reais por 60 kg de feijão, aumento de 10% em comparação à semana passada. Já o feijão preto foi comercializado a R$ 286 reais a cada 60 kg, com aumento de 3% diante da semana anterior.
Na opinião dos corretores e cerealistas, estes preços devem se manter até a entrada da nova safra, apesar da dificuldade de repassar ao varejo, uma vez que o consumo está em baixa. O boletim também registra que a colheita da soja já se encaminha para o final. Até o momento, mais de quatro milhões de hectares foram colhidos, o que representa 75% do total semeado. É o mesmo percentual que tinha sido registrado no mesmo período do ano passado.
A área de aveia no Paraná é limitada pelas alternativas de inverno, especialmente trigo e a segunda safra de milho. Atualmente, colhe-se uma área de mais de quatro milhões de hectares de grãos no outono/inverno e mais de seis milhões de hectares no verão. Os dados também apontam para uma exportação de leite, nos dois primeiros meses deste ano, de 68% a mais que o volume entregue em igual período do ano passado, subindo de 4.721 toneladas para 7.933 toneladas.
A expansão se deve, principalmente, ao maior volume de leite em pó. O boletim analisa, ainda, os dados divulgados pelo IBGE sobre a produção de ovos em 2021. O Paraná ficou na segunda colocação, com quase 359 milhões de dúzias e participação de 9% na produção nacional. Se considerar apenas os ovos para consumo humano e indústria, o Estado é o oitavo produtor, com quase 166 milhões de dúzias. Em fevereiro deste ano, o custo de produção do frango, no Paraná, ainda subiu 3,1% sobre o mês anterior, o que representa R$ 5,68 contra R$ 5,51 para produzir um quilo do produto em aviário tipo climatizado em pressão positiva.
Nos últimos meses, algumas hortaliças também tiveram aumento de até 100% nos preços para os consumidores. Entre as hortaliças que sofreram maior alta no Paraná estão cenoura, chuchu e repolho. Esses itens dobraram de preço entre janeiro e fevereiro. Nesses meses, a Região Sul do País sofreu com a falta de chuva, o que prejudicou o desenvolvimento das plantas. Já em março, foi o excesso de precipitações que fez com que as perdas no campo fossem altas.