Saúde: vacina contra hepatite tem apresentado baixa procura
No Paraná, após a pandemia, a vacinação do público alvo está em 75%
No dia mundial da luta contra as hepatites, um dado preocupa: a baixa procura pela vacina contra a doença. No Paraná, após a pandemia, a vacinação do público alvo está em 75%, bem abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de pelo menos 90%. E a vacina é uma das principais formas de prevenir a doença. De acordo com a médica infectologista do Hospital Marcelino Champagnat, Camila Ahrens, contra a hepatite A são necessárias duas doses da vacina e contra a hepatite B a vacinação é feita em três doses, podendo ser até quatro doses.
A hepatite é qualquer inflamação relacionada ao fígado e pode ser de origem viral, medicamentosa ou autoimune. As mais comuns são as virais, dos tipos A, B e C. E em todos os casos o paciente precisa estar atento aos sintomas, que vão desde náuseas, vômito, febre e dor de cabeça até o escurecimento da urina e mudança na cor das fezes, que ficam mais brancas. Mas também pode ser assintomática e levar até 20 anos para se manifestar. A doença é grave e pode evoluir para cirrose e até mesmo para um câncer de fígado. Por isso, a orientação é, além de manter o esquema vacinal em dia, evitar compartilhamento de objetos e fazer exames médicos de rotina para o diagnóstico precoce.
Através de um exame de sorologia é possível descobrir se a vacina está reagente no organismo e caso haja necessidade, o médico pode orientar que seja refeito o esquema vacinal. As doses são oferecidas gratuitamente pelo SUS.