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Paranaenses são vítimas de tráfico de pessoas no Camboja

Órgãos de proteção investigam esquema envolvendo abusos e golpes com criptomoedas

 Paranaenses são vítimas de tráfico de pessoas no Camboja

Foto: Albari Rosa/AEN

Pelo menos 4 paranaenses estão entre os brasileiros vítimas de um esquema de tráfico de pessoas no Camboja, país localizado na Ásia. Segundo as denúncias, eles foram cooptados por meio de ofertas de empregos em empresas de crédito e financiamento, com promessa de salário de U$ 900, ou seja, R$ 4,6 mil, com passagem aérea paga pela empresa.

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No entanto, ao chegar ao país asiático, as vítimas têm o passaporte retido, são induzidos a assinar uma cláusula de confidencialidade e são submetidos a longas jornadas de trabalho, privação parcial de liberdade e até abusos físicos. As vítimas são coagidas a trabalhar em golpes virtuais relacionados à venda de criptomoedas.

O caso foi denunciado ao Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Paraná, órgão da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), e encaminhado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que também acompanha o caso e atua na averiguação das informações, em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

A chefe do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Silvia Xavier orienta como evitar ser vítima de falsas propostas de trabalho no exterior.

Neste caso, os salários não estavam muito acima da média e prometiam também condições dignas de emprego, possibilidade de crescimento, situação que dá aparência de legalidade ao esquema.

Segundo o Ministério da Justiça, não há um perfil definido para as vítimas, ou seja, qualquer pessoa corre o risco de ser traficada, independentemente da idade, gênero e raça. Mas o ministério alerta que pessoas em situação de vulnerabilidade podem estar mais suscetíveis a este crime. Neste caso que está sendo acompanhado no Camboja, os anúncios de emprego eram direcionados a pessoas jovens, entre 20 e 35 anos.

A chefe do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, também reforça a necessidade de combinar de manter contato com quem vai permanecer no Brasil, se algo sair do planejado isso deve acender um alerta para quem está por aqui. Outra dica é ter um código de segurança.

O telefone do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, pelo qual é possível fazer denúncias deste tipo de situação, é o (41) 3221-7956.

O núcleo também tem um e-mail: [email protected].

Os casos podem ser relatados pelo Disque Denúncia, no telefone 181, e também pelos canais do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Disque 100 e Ligue 180, e junto à Polícia Federal, pelo e-mail: [email protected].

Reportagem: Amanda Yargas.

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felipe.costa

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