Os pais foram indiciados pela morte de um bebê de 1 ano e sete meses que foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campo Magro no dia 8 de fevereiro deste ano. Segundo a Polícia Civil, os pais disseram que a criança tinha sofrido uma queda no dia anterior, mas a avaliação médica identificou diversas fraturas que não eram compatíveis com acidente. Eles foram indiciados pelo homicídio por meio torpe, impossibilidade de defesa da vítima, meio cruel e pelo fato de a criança ser menor de 14 anos.

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A Polícia disse ainda que a investigação levantou que os pais já tinham sido alvo de ações de proteção por parte do Ministério Público. A mãe apresentava depressão pós-parto e o casal foi separado da criança quando ela tinha apenas dias de vida, tendo sido acolhida em uma casa lar por seis meses. No entanto, segundo o delegado responsável pelas investigações do caso, Ivo Viana, o tratamento inadequado continuou.

A análise médica identificou que as agressões aconteceram em dias diferentes. As últimas teriam provocado afundamento no crânio e causaram a morte da criança um dia antes de ela ser levada à UPA. O pai tem 52 anos e a mãe, 27. Eles têm outros filhos de outras relações e uma filha em comum, de 4 anos, que morava com o casal e também confirmou que o irmão foi agredido pelo pai.

Segundo a investigação, o Conselho Tutelar teve dificuldade de acompanhamento do caso pela quantidade de mudanças da família, que não foi localizada facilmente, e também, atualmente, residia em local de difícil acesso no município de Campo Magro.

Reportagem: Amanda Yargas