‘Não pode ser só coincidência’, diz Bolsonaro sobre Moro
O ex-presidente prestou solidariedade a Moro que era possível alvo de facção criminosa
O ex-presidente, Jair Bolsonaro, afirma que “tudo não pode ser só coincidência” em relação à operação da Polícia Federal que prendeu integrantes do PCC suspeitos de planejar ataques contra autoridades e servidores públicos, entre eles o senador Sergio Moro (União). Bolsonaro disse que “em 2002 Celso Daniel, em 2018 Jair Bolsonaro e agora Sérgio Moro.”
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De acordo com o ex-presidente o “Poder absoluto a qualquer preço sempre foi o objetivo da esquerda”. Ele também prestou solidariedade a Sérgio Moro, Lincoln Gakiya (GAKÍA) e familiares. E encerrou dizendo que “a CPMI assombra os inimigos da democracia”.
Moro, vai se pronunciar no fim da tarde (às 18h) de hoje (quarta-feira, 22). A Operação Sequaz é coordenada pela Polícia Federal, em Brasília, e cumpriu 35 ordens judiciais. Sendo 24 buscas e apreensões, além de 11 mandados de prisão, dos quais sete são de prisão preventiva (quando não há prazo determinado para a soltura).
As ordens são cumpridas por cerca de 120 policiais federais nos estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. A Superintendência da PF em Curitiba não detalhou quais são os mandados cumpridos no estado.
Segundo o Ministério da Justiça, os principais investigados estavam em São Paulo e no Paraná. A suspeita é de que os ataques contra autoridades e servidores poderiam ocorrer simultaneamente.
Informações: Francine Lopes