Polícia conclui perícia e ouve testemunhas sobre desmoronamento
O delegado responsável pelo inquérito reunirá outras provas antes de imputar eventuais responsabilidades
O delegado que conduz as investigações sobre o desabamento de um galpão comercial em Paranaguá, no litoral, diz que ainda é cedo para apontar eventuais responsabilidades criminais. O acidente foi registrado nesta segunda-feira (08), em um armazém de uma empresa de fertilizantes, na zona portuária. Um homem de 63 anos morreu e outras sete pessoas ficaram feridas.
Segundo as apurações iniciais, os homens trabalhavam havia pouco mais de um mês na substituição do telhado do galpão. Durante o serviço, parte do telhado e vigas de concreto desabaram. O delegado Ivan da Silva, titular da 1ª Subdivisão Policial de Paranaguá, considera o caso complexo. Por isso, ele diz que pretende conduzir o inquérito com calma para que as conclusões sejam certeiras:
A perícia começou no final da tarde desta segunda-feira (08|). Devido às condições de luminosidade, o trabalho precisou ser interrompido algumas horas depois, e foi retomado na manhã desta terça-feira (09) Com a conclusão da parte técnica, a Polícia Civil agora deve ouvir testemunhas e sobreviventes, além de reunir imagens de câmeras de monitoramento, para compreender o que exatamente levou ao desabamento:
O armazém que desmoronou pertence a uma empresa de fertilizantes. Em nota à imprensa, a Cibra lamentou o acidente, disse que se solidariza com as vítimas e que presta apoio às famílias e às autoridades. A polícia também deve esclarecer em breve se as obras estavam em condições regulares:
Segundo a empresa, o trabalho de manutenção do telhado começou no dia 2 de abril. O serviço era prestado por uma construtora terceirizada. As obras estão suspensas por tempo indeterminado.
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A Cibra informou que também foram suspensas todas as atividades na unidade que sofreu o desmoronamento parcial. A empresa diz que está colaborando com as investigações.
Reportagem: Angelo Sfair