Após 1º caso, Paraná diz que acompanha febre maculosa
A única confirmação da doença foi em Foz do Iguaçu, no oeste do Estado
Com um caso confirmado neste ano e 43 notificações, o Paraná monitora a situação da febre maculosa. O único registro da doença foi em Foz do Iguaçu, na região oeste.
A transmissão da febre maculosa ocorre por meio do contato com o carrapato-estrela, infectado pela bactéria do gênero Rickettsia. O parasita costuma se alojar em cachorros, capivaras, cavalos e bois, e dessa forma consegue alcançar e infectar pessoas.
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Qualquer suspeita de infecção requer notificação imediata, registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Em 2022, nove casos da febre maculosa foram confirmados no Paraná, com duas mortes.
A Secretaria da Saúde (Sesa) cita que o carrapato-estrela é encontrado com mais facilidade em locais próximos a matas, com umidade elevada. Para moradores de áreas consideradas habitat natural, o uso de roupas que cubram todo o corpo é recomendado.
A febre maculosa tem cura, desde que o tratamento com antibióticos seja introduzido nos primeiros dois ou três dias, após a suspeita do contágio. Febre alta, dor no corpo e cabeça, falta de apetite, desânimo, seguido de pequenas manchas vermelhas e que podem aumentar, são os sintomas comuns da doença.
Até o momento, o Brasil registrou 53 casos confirmados e oito óbitos. Todas as mortes foram registradas na região Sudeste, com seis em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e outra em Minas Gerais.
Informações: Fred Fiandanese, com supervisão de Cleverson Bravo