Instituto de Identificação é fechado por paralisação de policiais civis
Outros serviços, que não são considerados essenciais, também devem ser impactados com a paralisação
O Instituto de Identificação do Paraná, em Curitiba, está fechado nesta quarta-feira (28) devido uma paralisação de 48 horas dos policiais civis em todo o Estado.
No local, são realizados serviços considerados não essenciais, como emissão de carteira de identificação e certificado de antecedentes criminais.
Quem tem atendimento para esta quarta-feira, o serviço será remarcado para a próxima semana.
Outros serviços, que não são considerados essenciais, também devem ser impactados com a paralisação em todo o Paraná.
Unificação de cargos
A categoria é contra a unificação dos cargos de escrivão e investigador e transformá-los na função de Agente da Polícia Judiciária. Enquanto o escrivão é responsável pela gestão das ações cartorárias, o investigador coleta depoimentos e participa de ações especiais. Segundo o Governo do Estado, com a mudança, os profissionais poderão atuar nas duas frentes. O projeto de lei, que foi encaminhado à Assembleia Legislativa, foi amplamente criticado pela categoria.
De acordo com o Governo do Estado, as atividades policiais mudaram com o passar dos anos e a nova proposta atenderia aos padrões internacionais de carreira. Caso o projeto seja aprovado, o Departamento de Polícia Civil disponibilizará um curso obrigatório aos agentes. O quadro passaria a ser composto pelos cargos de Agente de Operações, Papiloscopista, Agente de Polícia Judiciária e Delegado de Polícia.
Em nota, o Governo do Estado afirma que já apresentou ao Sindicato dos Investigadores uma nova tabela salarial.
“No topo da carreira o salário saíra de R$ 11 mil para R$ 22 mil em 2026, um aumento de 100%. Do meio da carreira até o final dela os aumentos vão variar entre 32% e 81%. Além desses percentuais, ao longo do processo de reestruturação, que começou em 2022, a categoria já recebeu 9% de aumento, em média. Ainda de acordo com nota, no sistema antigo menos de 5% conseguiam chegar no topo da carreira. Na proposta atual, todos os policiais vão conseguir alcançar as promoções para chegar ao topo da carreira”, diz nota.
Informações: Lorena Pelanda