Inflação cai pelo sétimo mês seguido no Paraná
Os dados foram divulgados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social
Com queda de 1,45% o mês de junho foi de desinflação no Paraná. Os dados foram divulgados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O Índice de Preços Regional do Paraná – Alimentos e Bebidas aponta para redução nos seis municípios que compõem a pesquisa.
Londrina apresentou a maior queda, de 1,71%. Em seguida vieram Ponta Grossa (-1,55%), Foz do Iguaçu (-1,50%), Curitiba (-1,46%), Maringá (-1,30%) e Cascavel (-1,16%). Dos 35 produtos da cesta básica avaliados, as principais quedas foram da banana-caturra (-10,58%), feijão carioca (-9,69%) e tomate (-8,98%). No caso da banana-caturra, houve registro de queda em todos os estados, sendo a maior em Londrina, de 13,17%.
O coordenador de Pesquisas Periódicas e Editoração do Ipardes, Marcelo Antonio, destaca que um dos itens que apresentou queda mais significativa foi o leite integral. Um dos fatores que contribuiu para isso foi o aumento da importação.
Entre os alimentos que apresentaram as maiores altas o destaque vai para a batata-inglesa que subiu 18,19%. Em seguida vieram o alho (3,40%) e o açúcar (2,75%). No caso da batata-inglesa a maior alta foi registrada em Curitiba, com reajuste de 25,60%. Vale destacar que essa foi a sétima queda consecutiva da inflação em 12 meses, com variação de 2,01% no período.
De acordo com o levantamento, no período entre julho de 2022 e junho de 2023, a maior variação regional ocorreu em Maringá (3,17%), seguida de Londrina (2,40%), Cascavel (2,26%), Curitiba (2,18%), Foz do Iguaçu (1,52%) e Ponta Grossa (0,49%).
Ainda segundo o coordenador do Ipardes, vários fatores contribuíram para o aumento no custo da produção dos alimentos nos últimos anos.
Nos últimos 12 meses os alimentos que apresentaram as maiores altas foram o biscoito (29,94%), o ovo de galinha (26,02%) e o tomate (24,26%). As principais reduções foram no óleo de soja (-40,47%), no peito de frango (-19,92%) e na cebola (-14,07%).
Reportagem: Vanessa Fontanella