Estudo inédito aponta mais complicações pós Covid-19 em adolescentes sedentários
Mais de 300 adolescentes com idade entre 11 e 17 anos que tiveram a doença
Um estudo inédito da Universidade Estadual de Londrina aponta que adolescentes sedentários têm mais dificuldades pós-Covid-19. Quem não faz atividade regularmente tem quatro vezes mais chances de apresentar os sintomas como fadiga, perda de olfato, dores de cabeça, tosse e indisposição.
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A pesquisa considerou um grupo de mais de 300 adolescentes que tiveram diagnóstico da doença. A pesquisa foi conduzida pelo Grupo de Estudos em Atividade Física, Psicologia e Saúde, do Centro de Educação Física e Esporte (Cefe) da universidade.
O professor responsável, Helio Serassuelo Junior, explica que o objetivo era avaliar a qualidade de vida desses jovens.
O estudo, de natureza quantitativa, considerou a amostragem oficial da plataforma de pacientes da Secretaria estadual de Saúde do Paraná. O professor fala que os dados surpreenderam pela grande diferença comprovada entre os grupos dos que praticam exercício físico e o dos que não atingem a média recomendada pela OMS, que é de 1 hora 3 vezes na semana.
Dos 312 adolescentes analisados, cerca de 52% eram do sexo feminino e 48% do sexo masculino, com idade entre 11 e 17 anos, que apresentaram diagnóstico confirmado da doença, em Londrina, entre agosto e dezembro de 2021.
O trabalho foi a dissertação de mestrado do estudante Gustavo Baroni, orientado pelo professor Helio Junior, dentro do programa de Pós-Graduação em Educação Física Associado da Universidade Estadual de Maringá e da UEL.
Reportagem: Francine Lopes