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Quadrilha especializada em contrabando de cigarros é alvo de operação

Segundo a Polícia Federal, líderes e operadores moravam em Umuarama, que funcionava como um centro logístico

 Quadrilha especializada em contrabando de cigarros é alvo de operação

Divulgação/PF

Uma operação contra uma quadrilha especializada no contrabando de cigarros paraguaios cumpre, na manhã de hoje (quinta, 20), sete mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão no Paraná. Segundo as investigações, a organização criminosa atuava principalmente na região da Fronteira, na importação ilegal, no depósito e no transporte do material.

Segundo a Polícia Federal, as ações se concentram nas regiões oeste e noroeste do estado. Com o apoio da PM, cerca de 100 agentes federais e estaduais cumprem as ordens judiciais nos municípios de Umuarama, Paranavaí, Tamboara, Diamante do Norte e Cruzeiro do Oeste.

A quadrilha é investigada pela Polícia Federal desde o início do ano. Nos últimos sete meses, o setor de inteligência ligou a organização criminosa a vários carregamentos de cigarros paraguaios apreendidos na região da Fronteira.

A sede das operações era a cidade de Umuarama. A PF afirma que o núcleo da quadrilha era baseado neste município da região noroeste do Paraná, onde moram os líderes e principais operadores do esquema. Dessa forma, a cidade funcionava como um entreposto logístico do crime. Os cigarros trazidos ilegalmente do Paraguai cruzavam a Fronteira, eram armazenados em galpões espalhados por Umuarama e, de lá, eram enviados para grandes centros populacionais do Brasil.

Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa também tinha um braço financeiro, responsável por gerenciar empresas de fachada usadas para lavar o dinheiro movimentado pelo contrabando. Os veículos usados para cruzar a Fronteira e transportar os materiais ilícitos também eram registrados no nome desses CNPJs fantasmas.

Para evitar apreensões e facilitar o transporte em território nacional, a organização criminosa pagava propinas a agentes públicos, principalmente policiais rodoviários. As investigações apontam que pelo menos três postos da Polícia Rodoviária Estadual eram “comprados” pelos contrabandistas para garantir que as mercadorias ilegais circulassem livremente pelo Paraná.

Além dos sete mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão, a Justiça Federal também autorizou o bloqueio de bens e contas bancárias de, pelo menos, 10 investigados. Os suspeitos devem ser indiciados por contrabando; comércio, depósito e transporte de produtos ilegais; participação em organização criminosa; e lavagem de dinheiro. Somados, os crimes podem resultar em penas de 23 anos de reclusão.

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angelo.sfair

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