Caso Franciele: Pix ajudou polícia a identificar segundo suspeito
Imagens mostram segundo suspeito durante compra de luvas e touca
Imagens de câmeras de segurança auxiliaram a polícia a identificar e prender o segundo suspeito de envolvimento no assassinato de Franciele Gusso Rigoni, encontrada morta dentro do carro em maio deste ano. Segundo a polícia, o crime, registrado em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, foi arquitetado pelo marido da vítima, Adair José Lago, de 40 anos. Ele foi preso durante o velório de Franciele e permanece detido.
Após a prisão do segundo homem, que não teve o nome divulgado, a polícia divulgou imagens que mostram o momento em que ele compra luvas e uma touca. É o que detalha o delegado Herculano de Abreu.
Segundo a polícia, os dois homens colocaram a vítima morta dentro do carro e foram para um estabelecimento comercial, onde Adair fez um orçamento para despistar a futura investigação. Enquanto isso, o segundo investigado foi até outro local para tentar atear fogo no tapete da casa do casal, que estava com sangue. A suspeita é que, na sequência, ele tenha abandonado o carro com a vítima. O homem detido nesta quarta-feira foi encontrado em Siqueira Campos, no noroeste do Paraná.
Veja mais:
Segundo as investigações, depois da morte de Franciele, o suspeito vendeu uma barbearia em Campina Grande do Sul, na grande Curitiba, e foi para Siqueira Campos. A polícia diz que chegou até o novo suspeito após a quebra de sigilo bancário de Adair, que fez um depósito para este homem pouco depois da morte de Franciele.
Um laudo pericial revelou a presença de sangue humano dentro da casa de Franciele, e o Ministério Público do Paraná entendeu que há indícios suficientes de que o crime começou em Pinhais, onde o casal morava. A polícia acredita que o caso teve motivação financeira, pois Adair receberia quase R$ 1,5 milhão de seguro de vida com a morte da esposa.