Dez anos após o desaparecimento de João Rafael Kovalski, a família recebeu uma carta anônima que relata a suposta localização do corpo. A mensagem, escrita à mão, afirma que o menino, que tinha dois anos de idade, teria sido estrangulado e enterrado em um local próximo ao que estava quando sumiu.

O caso aconteceu em 24 de agosto de 2013, em Adrianópolis, no Vale do Ribeira. Os pais e os avós do menino cuidavam e tarefas de casa deram por falta da criança. A mãe dele, Lorena Cristina Kovalski, relata a dor de passar uma década sem respostas.

A suspeita inicial do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil era de que a criança teria caído de uma ribanceira no Rio Ribeira. No entanto, o corpo nunca foi localizado. As buscas foram feitas com cães farejadores e mergulhadores, por aproximadamente trinta quilômetros de extensão do rio Ribeira até a divisa com São Paulo.

Veja mais:

• UFPR vai pagar gastos de candidata de concurso cancelado

Após pouco mais de um mês de buscas e sem indícios, a operação foi encerrada. A irmã gêmea de João, Poliana, deixou de comemorar o aniversário desde então.

A carta anônima foi entregue à Polícia e a família aguarda um retorno das autoridades. João Rafael é uma das 49 crianças menores de doze anos que permanecem desaparecidas no Paraná.

Reportagem: Larissa Biscaia