Perícia pede reabertura do caso João Rafael
Carta anônima que aponta a suposta localização do corpo teria sido escrita por pessoa conhecida
Uma perícia particular pede que o Ministério Público e a Polícia Civil retomem as investigações do desaparecimento de João Rafael Kovalski. O menino, que tinha dois anos de idade, sumiu em Adrianópolis, no Vale do Ribeira, em agosto de 2013. Dez anos depois, a família recebeu uma carta anônima que aponta a suposta localização do corpo. Uma análise feita pelo perito, Ellifaz Félix, revela que o autor da carta é alguém que participou, direta ou indiretamente do caso, além de conhecido da mãe do menino.
A mensagem, escrita à mão, afirma que João Rafael, que tinha dois anos de idade, teria sido estrangulado e enterrado em um local próximo ao que estava quando sumiu. A perícia particular não tem validade para a investigação oficial. A família pede que a carta passe por uma nova análise da Polícia Científica.
A suspeita inicial do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil era de que a criança teria caído de uma ribanceira no Rio Ribeira. No entanto, o corpo nunca foi localizado. As buscas foram feitas com cães farejadores e mergulhadores, por aproximadamente trinta quilômetros de extensão do rio Ribeira até a divisa com São Paulo. Após pouco mais de um mês de buscas e sem indícios, a operação foi encerrada.
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Questionada pela reportagem, a Polícia Civil afirma que o caso não foi encerrado. João Rafael é um dos 49 menores de doze anos que permanecem desaparecidos no Paraná. Até o momento, o Ministério Público não se manifestou.
Reportagem: Larissa Biscaia