Os queijos da cooperativa Witmarsum, que já são vendidos para todos os estados brasileiros, devem ser exportados para a América do Norte e Europa a partir de 2024. A exportação é mais uma importante conquista para a colônia que conta com produtos premiados e com selo de Indicação Geográfica do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

O Queijo Colonial e o Queijo Colonial com Pimenta Verde são produzidos desde 2002 e integram uma lista de 12 queijos finos feitos na colônia Witmarsum, que fica em Palmeira, na Região dos Campos Gerais. Com o selo IG os produtos ganham notoriedade, além de valor agregado. A cooperativa produz, mensalmente, uma média de 450 quilos dos dois queijos.

Veja mais:

• Corpo do jovem que se afogou em Guaratuba é localizado

A fabricação é feita com leite fornecido por 38 cooperados. O gerente comercial da cooperativa, Antonio Alves Chaves, destaca que o intuito é aumentar a produção, mas sem perder a qualidade e a excelência conquistadas ao longo dos últimos anos.

Além do selo IG, os queijos têm recebido importantes prêmios. Em 2022, no 2º Mundial do Queijo no Brasil, o tipo Appenzeller Witmarsum ganhou medalha super ouro e o tipo Raclette Witmarsum, medalha de prata. No 1º Prêmio Queijos do Paraná, o Colonial com Pimenta Verde recebeu medalha de ouro e outros seis queijos fabricados na cooperativa também foram contemplados.

A região de Palmeira está em busca de outras duas Indicações Geográficas. Uma delas é para o queijo Purungo e a outra é para o Porco Moura, uma raça brasileira trazida para a região pelos primeiros imigrantes.

No Paraná, além dos queijos da cooperativa, outros onze produtos possuem o selo IG: as uvas de Marialva, o barreado do Litoral, a bala de banana de Antonina, o melado de Capanema, a goiaba de Carlópolis, o café do Norte Pioneiro, o mel da região Oeste, o mel de Ortigueira, a erva-mate de São Matheus, o morango do Norte Pioneiro e os vinhos de Bituruna.

Reportagem: Vanessa Fontanella