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31% dos curitibanos querem investimentos na área da saúde
Dado faz parte de pesquisa que mediu a qualidade dos serviços públicos na cidade
Foto: Internet (Wikipédia)
Mais de 1/3 dos curitibanos vê como prioridade diminuir filas nos hospitais e aumentar o número de médicos na cidade. São 31% da população que coloca a saúde em destaque para melhorias e investimentos em longo prazo.
O dado faz parte de pesquisa da ONG Agenda Pública que mediu a qualidade dos serviços públicos na cidade.
Ao questionar sobre a disponibilidade de médicos(as), 47% dos moradores entrevistados afirmaram que estão insatisfeitos. Essa percepção acabou influenciando nas outras respostas. Por exemplo, sobre o tempo de espera para a realização de consultas: 57% disseram que estar insatisfeitos, o mesmo aconteceu quando a pergunta foi sobre a espera para a realização de exames.
Para o cientista político e diretor da ONG Agenda Pública, Sergio Andrade, a sobrecarga dos serviços públicos e a desorganização da saúde em nível federal impactam na percepção dos moradores.
Educação e transporte também se destacaram no levantamento. Quase 40% da população apontaram insatisfação quanto a qualidade do ensino na rede municipal. Já com relação ao transporte outros 51% avaliam como ruim o trânsito na cidade e o destaque fica para a insatisfação de mais de 60% da população com o preço do transporte coletivo.
A pesquisa também questionou os moradores sobre como avaliavam de forma geral os serviços prestados pela prefeitura: 56% afirmaram que tiveram os problemas resolvidos satisfatoriamente e quase 29% avaliam os serviços como bons. Apesar disso, 36% dos entrevistados afirmaram que se sentiram frustrados ao terem que depender da prefeitura para resolver algum problema.
Para a realização da pesquisa, foram ouvidas mais de 3 mil pessoas em Curitiba e mais nove capitais entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro. A pesquisa foi feita com uma amostra por meio de cotas variáveis, que distribuiu a população conforme os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2023 e do Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Reportagem: Leonardo Gomes.
