Com contraproposta “insatisfatória”, servidores reforçam “operação padrão”
Assembleia discute, nesta sexta-feira (09), greve de 24 horas ainda em fevereiro
O sindicato que representa os Servidores do Banco Central classifica a contraproposta apresentada pelo governo como “insatisfatória”. O encontro com integrantes do Executivo Federal foi realizado nesta quinta-feira (08), em Brasília.
Os dirigentes sindicais sustentam que o governo não atendeu às principais reivindicações da categoria. Além disso, o reajuste salarial proposto foi definido como “insuficiente”. Conforme o sindicato, o governo sinalizou com a correção de 13%, parcelado para os anos de 2025 e 2026.
Diante do impasse, a categoria vai manter a chamada “operação padrão”. Os dirigentes sindicais apontam que, nesse cenário de paralisação “intensificada”, serviços vão ser atrasados, como a divulgação do Boletim Focus, por exemplo. Uma nova reunião com o governo está prevista para o dia 21.
Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (08), a comissão sindical afirma que “irá radicalizar suas ações”. A categoria espera que, na próxima reunião, “o governo apresente uma proposta abrangente que contemple todas as demandas”.
LEIA TAMBÉM
Para esta sexta-feira (09), está marcada uma assembleia, quando serão discutidas a rejeição à contraproposta do governo, a entrega das comissões e a aprovação de uma nova greve de 24 horas no dia 20.
No final da manhã desta quinta-feira (08), os trabalhadores fizeram uma paralisação de duas horas. A manifestação aconteceu nas 10 sedes regionais do órgão.
Além do reajuste salarial, os Servidores do Banco Central cobram a exigência de nível superior para o cargo de Técnico, a mudança do nome do cargo de Analista para Auditor e a criação da Retribuição por Produtividade.
Foto: Agência Brasil
Cleverson Bravo / Francine Lopes / Angelo Sfair