Defesa de Guaranho alega falta de tempo para analisar documentos
Julgamento foi remarcado para 2 de maio após advogados abandonarem o plenário nesta quinta-feira (4)
Foi remarcado para o dia 2 de maio o júri popular de Jorge Guaranho. A nova data foi anunciada após os advogados do réu abandonarem o julgamento nesta quinta-feira (4). Em nota, a defesa – representada pelo advogado Samir Mattar Assad – explica que a medida foi adotada devido ao protocolo tardio, ocorrido em menos de 15 horas antes do julgamento, de documentos que seriam essenciais.
A falta de tempo para analisar tais provas prejudicou, segundo a nota, a capacidade de preparar a estratégia de defesa de forma eficaz, ou seja, comprometeu o direito à ampla defesa. O argumento foi rebatido pelo assistente de acusação, Daniel Godoy. Ele classifica a medida como uma estratégia da defesa para conseguir mais tempo e vantagens para o réu.
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Jorge Guaranho é acusado de matar a tiros o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda. O caso aconteceu em julho de 2022 em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Guaranho responde por homicídio doloso duplamente qualificado, por motivo fútil e perigo comum – já que os disparos foram feitos em um salão e poderiam ter acertado outras pessoas.
Reportagem: Vanessa Fontanella