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Kátia dos Animais: prisão pode levá-la à morte, diz advogado

Ex-vereadora de Curitiba foi condenada por rachadinha. Defesa afirma que ela está doente

 Kátia dos Animais: prisão pode levá-la à morte, diz advogado

(Foto: Divulgação/CMC)

Em uma nova tentativa de reverter a prisão em regime fechado, a defesa de Kátia Dittrich pede à Justiça que ela não vá para a cadeia por razões médicas. Os advogados argumentam que a ex-vereadora sofre de um câncer já em estado terminal e problemas intestinais devido a uma hérnia. A entrada da mulher no sistema prisional poderia, segundo a defesa, agravar o quadro clínico, inclusive levá-la à morte.

Kátia e o marido, Marcos Pinheiro Withers, foram condenados em 2020 pelo crime de concussão ao exigirem parte dos salários de funcionários do gabinete sob ameaças. Os crimes teriam ocorrido em 2017, no primeiro ano do mandato dela na Câmara de Curitiba.

Na época, ex-comissionados protocolaram uma denúncia contra a então vereadora. No documento, o grupo afirmou que Kátia e o marido ameaçavam com demissões quem não aceitasse passar para ela e o marido parte dos salários. Na denúncia, os ex-funcionários chegaram a apresentaram comprovantes de depósitos e transferências bancárias. Um deles mostrou que R$ 1 mil saiu da conta de um dos ex-funcionários e caiu na conta de Kátia.

Em 2020, a Justiça entendeu que os crimes de fato ocorreram e determinou a condenação do casal a 5 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. Ao longo dos últimos anos, a defesa da ex-vereadora tentou reverter à condenação: primeiro recorreu à segunda instância do TJ, posteriormente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), porém, perdeu em todas as tentativas. Em novembro de 2023, com todas as possibilidades de recursos esgotadas, a Justiça expediu os mandados de prisão em regime fechado.

Além de Kátia, os advogados também tentam reverter a decisão envolvendo Marcos Withers. Eles afirmam que o homem sofre de artrite reumatoide, pela qual já esteve internado diversas vezes, sendo necessário o tratamento contínuo e ininterrupto com diversos medicamentos. Por fim, a defesa pede pela prisão domiciliar em nome da preservação da integridade física do casal.

O pedido foi protocolado há duas semanas e espera a análise da Justiça. Procurada, a defesa da ex-vereadora disse que não vai se manifestar

Informação: Leonardo Gomes

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Olívia Marques

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