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Mirian Gasparin

A vitrine deve ser inteligente e fiel ao público consumidor

 A vitrine responde por 70% das vendas de uma loja

Crédito: Freepik

Para quem tem um negócio no varejo físico, a vitrine é o espaço principal no qual o público consumidor busca informações sobre um produto, superando inclusive a publicidade e mesmo veículos de mídia segmentados.

Pesquisas apontam que 70% das vendas de uma loja decorrem da sua vitrine. Por isso, ela deve ser utilizada com muita inteligência e expertise.

Para que um modelo de vitrine seja bem-sucedido dentro de uma estratégia de atração de clientes, ela deve ser criativa para chamar a atenção dos consumidores; deve ser pertinente no sentido de que deve expor produtos que atendam a objetivos variados, como o lançamento de uma coleção, uma data comemorativa ou o enfrentamento da concorrência; e ser memorável, devendo destacar a marca da loja, bem como a identidade visual do estabelecimento.  

Outro ponto fundamental de uma vitrine é que ela deve conversar com o público e ser fiel a ele. Por isso, é preciso saber quem se quer atingir e de que forma. Também deve-se tomar cuidado para não poluir visualmente, fazendo escolhas certeiras e caprichando na organização. Ao montar a vitrine, o lojista deve agir com honestidade, expondo produtos que tenham um bom estoque e não mercadorias que apenas visem chamar os clientes para dentro da loja.

Em relação as cores da vitrine, elas dão vida ao local e são eficazes em transmitir, de maneira instantânea, mensagens aos clientes. Por isso, deve-se utilizar tons harmônicos e fazer uma conjugação de até três cores, de forma que o cliente não fique confuso, lembrando que vermelho, laranja e amarelo são cores associadas a liquidações.

Existe um tempo determinado para que os lojistas troquem as vitrines?

Especialistas de visual de merchandising afirmam que uma vitrine deve ser mantida por cerca de duas semanas. Até mesmo nos períodos que antecedem as datas comemorativas, é importante que seja renovada a apresentação do tema, fazendo novos arranjos entre os produtos ou mesmo alternando o esquema de cores.

Quanto aos gastos com a vitrine, antes de encomendar um projeto de visual, é importante verificar quais recursos podem ser aplicados nessa área do negócio. Para cortar gastos, uma opção é permutar mobílias decorativas e materiais de decoração. 

Por fim, é comum que os donos de lojas “amontoem” os itens, seja para demonstrar volume ou por falta de conhecimento. Isso pode passar uma impressão negativa de desorganização. Dessa forma, não se deve mostrar tudo o que se tem para vender. Afinal, a vitrine é uma amostra da loja, e deve reunir elementos suficientes para despertar a curiosidade dos compradores.

Mirian Gasparin

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