Colunistas // Mirian Gasparin

O número de condomínios cresce a cada ano. Em todo o Paraná são mais de 30 mil condomínios de diversos tamanhos, sendo 11 mil somente em Curitiba. E diante de números expressivos, um modelo de negócio que vem chamando a atenção pela facilidade de operação e rentabilidade é o de minimercado de condomínio.

O negócio funciona como uma conveniência e leva comodidade aos moradores, pois oferecem produtos usuais do dia a dia e estão abertos 24 horas. Nessas unidades, os clientes fazem suas compras totalmente sozinhos e finalizam o pagamento por meio de aplicativo, totem ou máquina de cartão. 

São vários os benefícios de ter um minimercado dentro do condomínio, como a praticidade para os moradores, valorização do imóvel, além de ser uma fonte de renda para o condomínio.

Agora, a decisão de ter um mercadinho no condomínio é dos próprios moradores, e isso pode ser feito assim que o empreendimento for entregue, na assembleia geral de instalação, ou depois, conforme surgir a proposta que pode ser discutida em assembleias ordinárias ou extraordinárias.

Se a maioria dos moradores estiver de acordo, o síndico dará início a um estudo de viabilidade econômica para a instalação do minimercado. Nesse momento é interessante fazer orçamentos e cotações com diversas empresas, afinal de contas existem hoje várias empresas e franquias que oferecem este tipo de negócio.

Qual o investimento para montar um minimercado em condomínio?

O investimento vai variar de acordo com a empresa ou franquia escolhida para a implantação do minimercado no condomínio. Eu fiz uma pesquisa junto às diversas redes e franquias e encontrei preços que variam de R$ 28 mil até R$70 mil.

Quanto ao faturamento, ele também vai depender do número de moradores do condomínio. Na SmartStore, por exemplo, que é líder no segmento no Brasil, o faturamento médio de um minimercado em condomínio é de R$ 16 mil mensais, com uma margem de lucro mensal em torno de 20% a 25%. Neste caso, o investimento de R$ 35 mil é recuperado em 7 a 8 meses.

Mas, se o condomínio possui recursos financeiros e pessoal capacitado para gerenciar e operar o minimercado, pode ser uma boa opção montar o seu próprio mercado. Isso permite que o condomínio tenha mais controle sobre os produtos vendidos e preços, além de gerar renda para o condomínio.